Onde você encontra mais dificuldade atualmente ?
Dra Paula Eskinazi
Muitas histórias populares falam em “maldição familiar” ou “sina da família”: todos os homens da família morrem em uma certa idade, ou a cada duas gerações uma pessoa apresenta transtornos mentais, ou o terceiro filho invariavelmente adota a mesma profissão do pai…
Em geral, os mais antigos conhecem muitas histórias desse tipo. Mas essa aparente “superstição de avó” talvez não esteja muito longe da verdade!
Esse fenômeno ilustra o que, em Constelações Familiares, chamamos de emaranhamentos.
São situações familiares, geralmente mal resolvidas, que refletem nas gerações futuras, e continuam a se repetir até que a situação seja reconhecida e elaborada por um dos membros daquela família.
É por essa razão que as situações mal resolvidas tendem a retornar dentro de um mesmo sistema familiar até que seja acolhida e solucionada; literalmente, “herdamos” inconscientemente os traumas de nossos ancestrais.
Todos nós pertencemos a um sistema. Nossas origens e relações próximas representam toda a rede de relacionamentos com a qual compartilhamos emoções: nossos pais, irmãos e antepassados; nossos cônjuges e filhos… Cada uma dessas relações e eventos vão deixando marcas em nós.
A constelação familiar nos auxilia a organizar internamente o nosso lugar na família, e, como consequência, a forma como nos colocamos diante do mundo.
Segundo Bert Hellinger, o criador dessa terapia inovadora:
“Os sofrimentos familiares são como elos de uma corrente que se repetem de geração em geração, até que um tome consciência e transforme a maldição em benção.” Bert Hellinger
Vejas as transformações que a Constelação Familiar pode proporcionar a você
"Procurei a Paula quando estava passando por um momento bem difícil em Paris. Muitas mudanças, choque cultural, insegurança... agradeço ao grupo de brasileiros em Paris que a recomendou e, desde a primeira consulta, eu tive a certeza de que lá eu começaria a jornada para me conhecer e me entender melhor. A consulta com a Paula é incrível e sempre foi guiada conforme o momento, a abordagem sistêmica permite justamente isso, e foi o que mais me encantou. E de forma simples e generosa, ela me fez acessar meus medos, meus traumas, coisas que eu nem imaginava que viriam à tona. Gratidão é o que mais representa meu sentimento, agradeço infinita e imensamente à Paula por ter me guiado durante minha passagem em Paris e ter aberto o caminho para minha transformação e entendimento, deixando minha vida mais leve."
"Paula tem uma forma muito leve e ao mesmo tempo profunda de conduzir a Constelação! A escolha da técnica e a condução são impecáveis. A sensibilidade, respeito e amorosidade com que ela conduz o processo fazem toda a diferença para ampliar a consciência e promover uma transformação real no nível físico e emocional, transmutando as experiências passadas em consciência, saúde e energia."
"Iniciei as sessões com a Paula Vieira Sellier quando eu estava passando por um período conturbado e instável e vivendo em um relacionamento extremamente abusivo. A Paula foi, desde o início, acolhedora e aliou a psicologia com cromopuntura e com a constelação familiar. Essa união me beneficiou de tal maneira que hoje me sinto regenerada. Consegui sair desse relacionamento abusivo, comecei a trabalhar, recuperei minha identidade e autoestima, enfim, um novo caminho de oportunidades se abriu para mim.
Sou muito grata por tê-la em meu caminho, Paula, sou grata por você ter me guiado na minha superação de medos, angústias, traumas e sobretudo por ter me guiado na busca de quem sou e de qual o meu lugar no mundo."
Meu interesse em psicologia começou por volta dos 14 anos. Foi quando tive, pela primeira vez, contato com Jung e suas ideias sobre o inconsciente coletivo, os arquétipos, a mitologia…
Na faculdade, cursei Fisioterapia por um ano e meio, mas logo ficou claro que aquele não era o meu caminho. Assim, apesar da resistência da minha família, pedi transferência para o curso de Psicologia.
Fiquei encantada com o estudo da mente, das relações e do comportamento humano. Foi uma revelação.
Outra revelação ainda maior veio ainda no meu primeiro ano de graduação, quando fiz um estágio em uma ONG budista (NEIMFA) na favela do Coque, considerada a mais violenta do Recife. Ali, eu desenvolvia um trabalho de grupo com crianças desfavorecidas e os pais delas.
O NEIMFA adotava uma abordagem Transpessoal. A Psicologia Transpessoal é uma escola de pensamento transdisciplinar que estuda o ser humano em sua totalidade, incluindo os aspectos espirituais, sociológicos e históricos, além de reconhecer o potencial dos diferentes estados de consciência. Essa abordagem fazia muito mais sentido para mim do que a psicologia clássica.
Após minha graduação em Psicologia, optei por cursar uma pós-graduação em formato de internato de 2 anos, pela Universidade de Pernambuco. Além de ter trabalhado na ONG com crianças e seus pais, também trabalhei com famílias neste internato. Essa experiência também foi muito rica e me concedeu o título de especialista em Saúde da Família.
Em 2012, minha vida mudou completamente após uma viagem de férias a Nice, na França. Assim que desembarquei no país senti uma identificação imediata. Foi muito difícil retornar a Recife depois dessa experiência.
Assim, intrigada com esse sentimento de pertencimento em um país que eu nem conhecia, eu consegui uma bolsa integral para cursar o mestrado em Psicologia Intercultural da Universidade Paris XIII. Foi nesse curso que me especializei nos diversos assuntos ligados à imigração com que trabalho até hoje: o bilinguismo, os casais interculturais, adaptação e a integração do imigrante, os conflitos familiares, os conflitos do imigrante com a cultura local, os imigrantes ilegais…
Em seguida, engatei um doutorado em Psicologia Intercultural com o tema da Obesidade. Também dei aulas na Universidade Paris XIII das disciplinas Identidade e migração e Psicopatologia da criança.
Foi somente ao cabo de 9 anos de profissão que de fato percebi que precisava criar uma nova forma de trabalhar, em que passaria a olhar o ser humano de forma integral. Senti que precisava sair do mental (tão valorizado na psicologia clássica) para ir para o corpo, para a intuição – não só dos pacientes, mas também a minha.
As Constelações Familiares vieram completar minhas consultas de forma magistral, abrindo as portas para acessar a ancestralidade. Decidi fazer essa formação quando percebi que as transformações vivenciadas após as constelações repercutiam na vida social, familiar e profissional do cliente. Assim, incluí em minha prática terapêutica essa técnica específica para o equilíbrio das relações.
Depois de 12 anos de carreira, finalmente me sinto pronta para falar do trabalho integrativo, de minhas práticas e de meu método de tratamento do ser humano em todos os seus aspectos, que é chamado de Psicologia Integral.
Todos nós pertencemos a um sistema. Nossas origens e relações próximas representam toda a rede de relacionamentos com a qual compartilhamos emoções: nossos pais, irmãos e antepassados; nossos cônjuges e filhos… Cada uma dessas relações e eventos vão deixando marcas em nós.
A constelação familiar nos auxilia a organizar internamente o nosso lugar na família, e, como consequência, a forma como nos colocamos diante do mundo.
Segundo Bert Hellinger, o criador dessa terapia inovadora:
“Os sofrimentos familiares são como elos de uma corrente que se repetem de geração em geração, até que um tome consciência e transforme a maldição em benção.” Bert Hellinger
Clareza e compreensão que vão além do seu próprio prisma
– As sessões duram 1h15 |
Para adultos, idosos e adolescentes.
Os adolescentes (a partir de aproximadamente 14 anos) já têm capacidade cognitiva própria, (inteligência emocional, percepção, capacidade de antecipação, abstração etc.) comparável à de um adulto.
Já com as crianças, as dores geralmente são um reflexo do comportamento dos pais; por isso, é indicado que os pais façam uma sessão de Constelação Familiar.
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