O acompanhamento psicológico é uma verdadeira filosofia de vida: Eu aprendo a me conhecer e a olhar para as situações que ocorrem na minha vida de um jeito diferente, para assim ser capaz de compreendê-las.
A chave do acompanhamento é essa vontade de olhar para outras possibilidades. É um caminho de desenvolvimento pessoal que não tem um contrato de número de sessões, nem uma garantia de “melhora”. Afinal, tudo depende da disponibilidade de cada um da pessoa para encarar a sua vida, suas relações, os acontecimentos, e querer mudar. Essa vontade de mudar é necessária para que a pessoa continue na terapia.
Tudo começa com um sintoma, que é apenas a ponta do iceberg, algo que está aparente na superfície. Esses sintomas são muito variados: pânico, insônia, distúrbios alimentares, descontrole emocional, ansiedade, dificuldades de adaptação intercultural, conflitos familiares…
Durante uma sessão, os parceiros devem, por um lado, conseguir explicar suas frustrações e seus problemas e, por outro lado, ouvir (e entender) os de seu cônjuge. A ideia é trabalhar a fundo a comunicação dentro do casal, levando em conta a história e o passado de cada um. Desta forma, o casal pode encontrar novas bases para recomeçar uma relação mais saudável, com alicerces mais sólidos.
Às vezes, é necessário um grande número de sessões antes que os efeitos sejam percebidos. Não é uma solução rápida: os parceiros precisam estar realmente envolvidos e se responsabilizar pela própria melhora para que o processo traga frutos.
Meu acompanhamento é feito com a psicologia integral, uma forma de trabalho integrativo que leva em conta os campos mental, emocional, social, cultural e corporal. Também emprego a abordagem sistêmica, que uso igualmente em terapia de casais e na constelação familiar. Essa abordagem trabalha o sistema familiar e as histórias familiares que influenciam positiva e negativamente as relações e a vida atual da pessoa.
Com o passar do tempo, cada um vai abrindo conteúdos que estavam latentes, mas que ela sequer conseguia enxergar antes. Certos sintomas podem ter causas muito profundas que só podem ser acessadas com o tempo e com o crescimento do indivíduo, conforme cada um vai se instalando progressivamente em outro modo de ver a vida, de ver a si mesma e, principalmente, de agir.
O mais importante nesse tipo de acompanhamento é estabelecer uma relação terapêutica de confiança, em que a pessoa se sinta à vontade para falar de tudo. Essa é a base para o crescimento. A escuta terapêutica leva a pessoa a identificar o próprio desejo e assumir o que ela de fato quer, tirando um pouco das exigências sociais e pessoais para acessar o centro do ser.
Meu nome é Paula. Sou natural de Recife, Pernambuco, no nordeste do Brasil.
Meu interesse em psicologia começou por volta dos 14 anos. Foi quando tive, pela primeira vez, contato com Jung e suas ideias sobre o inconsciente coletivo, os arquétipos, a mitologia…
Na faculdade, cursei Fisioterapia por um ano e meio, mas logo ficou claro que aquele não era meu caminho. Assim, apesar da resistência da minha família, pedi transferência para o curso de Psicologia.
Fiquei encantada com o estudo da mente, das relações e do comportamento humano. Foi uma revelação.
Outra revelação ainda maior veio ainda no meu primeiro ano, quando fiz um estágio em uma ONG budista (NEIMFA) na favela do Coque, considerada a mais violenta do Recife. Ali, eu desenvolvia um trabalho de grupo com crianças desfavorecidas e os pais delas.
A NEIMFA adotava uma abordagem Transpessoal. A Psicologia Transpessoal é uma escola de pensamento transdisciplinar que estuda o ser humano em sua totalidade, incluindo os aspectos espirituais, sociológicos e históricos, além de reconhecer o potencial dos diferentes estados de consciência. Essa abordagem fazia muito mais sentido para mim do que a psicologia clássica.
Ao mesmo tempo, também trabalhei durante 5 anos como cuidadora em um dispositivo extra-hospitalar. Eu tomava conta de pacientes que saíram de longos anos de internação psiquiátrica para voltarem a viver em sociedade. Essa experiência também foi muito rica.
Em 2012, minha vida mudou completamente após uma viagem de férias a Nice, na França. Assim que desembarquei no país senti uma identificação imediata. Foi muito difícil retornar a Recife depois dessa experiência.
Assim, intrigada com esse sentimento de pertencimento em um país que eu nem conhecia, decidi fazer um mestrado na área e obtive uma bolsa de estudos integral em Psicologia Intercultural na Universidade Paris XIII. Foi nesse curso que me especializei nos diversos assuntos ligados à imigração com que trabalho até hoje: o bilinguismo, os casais interculturais, adaptação e a integração do imigrante, os conflitos familiares, os conflitos do imigrante com a cultura local, os imigrantes ilegais…
Em seguida, engatei um doutorado em Psicologia Intercultural com o tema da Obesidade. Também dei aulas na Universidade Paris XIII das disciplinas Identidade e migração e Psicopatologia da criança.
Foi somente ao cabo de 9 anos de profissão que de fato percebi que precisava criar uma nova forma de trabalhar, uma forma só minha, em que passaria a olhar o ser humano de forma integral. Senti que precisava sair do mental (tão valorizado na psicologia clássica) para ir para o corpo, para a intuição – não só dos pacientes, mas também a minha.
Em 2017, tomei contato com a cromopuntura. Essa técnica ampliou a minha prática (e também a minha vida). Com a psicologia, eu podia trabalhar com a mente. A cromopuntura permitia também que eu tratasse o corpo e o espírito. Alguns anos depois, as Constelações Familiares vieram completar minhas consultas de forma magistral, abrindo as portas para acessar a ancestralidade.
Em 2020, mudei para Annecy e, alguns meses depois, para mais perto da fronteira suíça. Em 2022, abri meu primeiro consultório nesse país, na cidade de Nyon.
Depois de 12 anos de carreira, finalmente me sinto pronta para falar de meu trabalho, de minhas práticas e de meu método de tratamento do ser humano em todos os seus aspectos, que se chama Psicologia Integral.
Vejas as transformações que a Psicologia Clínica pode proporcionar a você
"Procurei a Paula quando estava passando por um momento bem difícil em Paris. Muitas mudanças, choque cultural, insegurança... agradeço ao grupo de brasileiros em Paris que a recomendou e, desde a primeira consulta, eu tive a certeza de que lá eu começaria a jornada para me conhecer e me entender melhor. A consulta com a Paula é incrível e sempre foi guiada conforme o momento, a abordagem sistêmica permite justamente isso, e foi o que mais me encantou. E de forma simples e generosa, ela me fez acessar meus medos, meus traumas, coisas que eu nem imaginava que viriam à tona. Gratidão é o que mais representa meu sentimento, agradeço infinita e imensamente à Paula por ter me guiado durante minha passagem em Paris e ter aberto o caminho para minha transformação e entendimento, deixando minha vida mais leve."
"Paula tem uma forma muito leve e ao mesmo tempo profunda de conduzir a Constelação! A escolha da técnica e a condução são impecáveis. A sensibilidade, respeito e amorosidade com que ela conduz o processo fazem toda a diferença para ampliar a consciência e promover uma transformação real no nível físico e emocional, transmutando as experiências passadas em consciência, saúde e energia."
"Iniciei as sessões com a Paula Vieira Sellier quando eu estava passando por um período conturbado e instável e vivendo em um relacionamento extremamente abusivo. A Paula foi, desde o início, acolhedora e aliou a psicologia com cromopuntura e com a constelação familiar. Essa união me beneficiou de tal maneira que hoje me sinto regenerada. Consegui sair desse relacionamento abusivo, comecei a trabalhar, recuperei minha identidade e autoestima, enfim, um novo caminho de oportunidades se abriu para mim.
Sou muito grata por tê-la em meu caminho, Paula, sou grata por você ter me guiado na minha superação de medos, angústias, traumas e sobretudo por ter me guiado na busca de quem sou e de qual o meu lugar no mundo."
Para adultos, idosos e adolescentes que busquem caminhos de solução para:
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